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Propostas de Educação para Cidadania Global (ECG) são frequentemente apresentadas como se derivaram de processos quase-naturais de evolução pedagógica. Nesse pensamento evolutivo, a ECG representa um estágio mais avançado de inovação pedagógica e, consequentemente, aparece como o melhor e mais abrangente modelo educacional. É importante apontar que no período 1990-2019 duas tendências simultâneas procuram desenvolver modelos de cidadania diferentes. Se a ECG procura desenvolver um/a cidadão global cosmopolita outras propostas pedagógicas apontam a transformar as noções de cidadania dando prioridade aos direitos de um “consumidor global” neoliberal sobre os direitos “cidadãos globais/cívicos”. Este artigo discute 62 artigos sobre ECG e identifico o predomínio de uma orientação pedagógica redentora idealizada que tem muitas limitações e fundamentalmente não confronta às opções consumistas oferecidas pelos modelos pedagógicos de orientação neoliberais.

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This page is a summary of: Os Paradoxos da Educação para Cidadania Global na Formação Docente, Curriculo sem Fronteiras, December 2019, Curriculo sem Fronteiras,
DOI: 10.35786/1645-1384.v19.n3.24.
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